terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

As viagens de avião de Luizinho






Olá amigos quanto tempo!

Sei que ando "devendo" umas postagens, mas a vida anda muito corrida, estou trabalhando em meus processos, estudando para concurso, cuidando da casa sozinha, enfim, dona de casa e trabalhadora não é fácil (tá, também não é tão difícil não é mesmo? rsrs)

Bem, meu irmão viajou pela primeira vez de avião em outubro, veio para meu aniversário. Meus pais ficaram muito apreensivos na expectativa do primeiro voo do Inho. Como será? Será que ele vai gostar? Será que vai aceitar entrar no avião? Será que entenderá? Bem amigos, uma única certeza nós tínhamos: ele gostaria por demais do lanche servido!

Como algumas pessoas me perguntaram como foram as viagens do Inho, criei essa postagem para algumas dicas:

  • Minha mãe conversou com antecedência com o Inho: explicou que ele viajaria de avião, na casa da irmã, em outro estado;
  • Foi dito várias vezes que ele entraria no avião, colocaria o cinto de segurança, que serviriam um lanche, que após o avião subir, descer, ele chegaria na casa da irmã;
  • Foi também dito a ele que, caso seu comportamento fosse bom, ele seria premiado com um lanche na sua lanchonete preferida quando de seu retorno para casa.
Então chegou o grande dia. Para a surpresa de todos, Inho embarcou, sentou-se, apreciou a viagem, as guloseimas que minha mãe levou a bordo bem como o lanche servido.

Aqui ele passeou de metrô, de carro, fomos ao mercado, andamos na rua, fomos na pizzaria. A interação dele com o sobrinho foi muito boa, brincou de bolinha, dividiram bolachas (biscoitos), passeou na praia.

A volta se deu de maneira tranquila e, claro, no seu retorno para casa ganhou seu lanche.

Na segunda viagem (janeiro deste ano), o Luizinho na hora do embarque ficou assistindo um pronunciamento de nossa Presidente da República e não saiu da frente até acabar o pronunciamento. Minha mãe ficou aflita, com medo de perder o voo mas tudo saiu bem. Aqui fica outra dica: conversar e explicar, mesmo se seu filho já tenha voado anteriormente, que temos que ser rápidos para não perder o avião, que caso o avião vá sem nos levar, não tem como pegar outro. Ok, tudo deu certo conforme esperado.

No seu segundo retorno para casa, ninguém sabe o motivo (desconfiamos que ele não queria voltar, pois me chamava) o Inho se recusou a entrar na sala de embarque. Depois de muita conversa e ajuda de funcionários muito legais da cia aérea , decidiu por bem embarcar e foi feliz da vida para casa. Aqui fica mais outra dica: avisar na cia aérea que você está indo viajar com uma pessoa autista. Pedir que lhe auxiliem no check in até a porta do avião, por mais que tudo esteja saindo bem e tudo pareça "calmo", caso seu pequeno não queira sair, embarcar, etc, ter alguém que lhe ajude a convencê-lo a entrar.

Acho que é isso amigos. Qualquer pergunta só me deixar mensagem com e-mail e eu retorno.

Um enorme abraço AZUL!

Cris

Créditos da imagem: google imagem: site: http://www.dudutomaselli.com/www-provougostou-com-br/

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Pesquisa sobre Autismo em idade adulta


Amigos

Hoje apresento para vocês o trabalho de uma irmã de autista. A Fernanda é irmã mais nova de um adulto dentro do espectro autista e está fazendo doutorado na UFSCar e busca voluntários para uma pesquisa sobre a realidade vivida por indivíduos com diagnóstico de TEA e seus familiares. Segue texto de apresentação dessa irmã de autista que está tentando ajudar autistas e familiares com seu belo trabalho, vamos ajudar e participar da pesquisa?


Pesquisa sobre Autismo em idade adulta


Olá, meu nome é Fernanda Duarte Rosa, sou irmã mais nova de um adulto com autismo, o Rodrigo, que tem 32 anos de idade. Atualmente faço doutorado no Programa de Pós Graduação em Educação Especial, na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e estou realizando uma pesquisa sob a orientação da Profa. Dra. Thelma Simões Matsukura, cujo título é: "Indivíduos com Autismo em idade adulta e seus familiares: caracterizando sua realidade."

O objetivo dessa pesquisa é identificar a realidade vivida por indivíduos com diagnóstico de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e por seus familiares, suas características e as principais necessidades. Relembrando que os TEA incluem o Autismo, a Síndrome de Asperger e o Transtorno Global do Desenvolvimento Sem Outra Especificação.

Para a realização da pesquisa será necessário que uma pessoa da família (ou cuidador principal) de cada pessoa com autismo em idade adulta responda a três breves questionários. Caso tenha interesse em participar entre em contato com: Fernanda, pelos telefones: (16) 9121-3118 ou (16) 3416-5857 ou pelo e-mail: fernandaduarterosa@yahoo.com.br

Desde já agradeço a atenção de todos!

Fernanda Duarte Rosa